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  • APRESENTAÇÃO

  • O Colóquio Luso-Brasileiro de Educação Inclusiva e Intergeracionalidade (CIAEI) resulta das atividades científicas de professores pesquisadores e dos alunos brasileiros do Mestrado em Ciências da Educação-Educação Especial (MEE) e Mestrado em Gerontologia Social Aplicada (MGSA) da Universidade Católica Portuguesa, com o objetivo de estabelecer um diálogo entre os professores do Ensino Superior, Educação Básica; as Instituições e os pesquisadores empenhados nas Políticas Públicas no âmbito da Educação Especial e Intergeracionalidade.

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  • No ano de 2025, O Evento conta com a Cooperação das Pró Reitorias de Extensão, de Ensino e de Pesquisa e Pós–Graduação, Diretoria de Relações Internacionais e das Diretorias dos campi do Instituto Federal do Ceará, designado em 14/04/2025 pela Organização das Nações Unidas através da Rede UNAI, Vice-Presidente Internacional do HUB ODS 1 que trata do importante tema da Erradicação da Pobreza, em conjunto com a Universidade de São Paulo/ESALQ (USP)/Brasil, que é Presidente do HUB ODS 1, Zhejiang University (ZJU)/China que é Vice-Presidente em Pesquisa e Ahfad University for Women/Sudão, Vice-Presidente em Divulgação e Parcerias. A Rede UNAI, ou United Nations Academic Impact, é uma rede global de instituições de ensino superior que colaboram com as Nações Unidas para promover seus princípios e objetivos. A rede visa impulsionar ações em educação, pesquisa e extensão, com foco na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

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  • O I Colóquio Luso-Brasileiro de Educação Inclusiva e Intergeracionalidade ocorreu em 11 de outubro de 2023, no Instituto Federal do Ceará – IFCE, envolvendo a Universidade Católica Portuguesa – UCP, a Secretaria da Educação do Ceará – SEDUC e a Secretaria dos Direitos Humanos – SEDIH. Foram discutidos aspectos da educação Inclusiva e Intergeracional, no âmbito das Instituições presentes.

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  • O II Colóquio Luso-Brasileiro se uniu ao I Seminário Ibero Americano e, além das Instituições de Ensino Superior, teve como parceiros o Tribunal de Justiça do Ceará, por meio da Comissão de Defesa e Proteção da Pessoa Idosa (CDPPI) que expandiu suas reflexões para as Políticas Públicas inovadoras e estratégias de cooperação internacional, na implementação dos ODS da Agenda 2030. O Congresso contou com uma representante do Organismo Internacional da Juventude (OIJ) que, junto com todas as Universidades presentes, firmaram o compromisso de construção de um pacto Intergeracional no fomento de ações para o cumprimento da Agenda 2030,com foco na Juventude e na Pessoa Idosa.

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  • O III Colóquio Luso-Brasileiro e II Ibero-Americano será realizado no dia 9 de junho de 2025 e terá um formato híbrido – presencial e online. Será abordado o tema “Educação Sensível e Responsabilidade Social no Desenvolvimento de Sociedades Justas e Equitativas”. Sua agenda inclui o Grupo de Pesquisa de Alto Desempenho em Fundamentos da Educação e Responsabilidade Social Educacional (FERSE) da Universidade Rey Juan Carlos. A FERSE propõe um referencial pedagógico pautado na Educação Sensível e na Responsabilidade Social Educacional para o Desenvolvimento Sustentável.

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  • Existe um amplo consenso internacional, tanto institucional como político, sobre a necessidade de promover o progresso em direção a um modelo de desenvolvimento sustentável, sobre os princípios e a responsabilidade social que as organizações exigem para garanti-lo (ONU, 2009).

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  • A Educação Sensível começa com “quem eu sou” e não com “como eu deveria ser”. Assim, o “Desenvolvimento” é verdadeiramente “Sustentável”, porque se baseia na versão original de cada cidadão que contribui para a comunidade com o máximo desempenho e a melhor saúde mental. Isso se expressa criativamente na Responsabilidade Social Educacional (Educa-SSR) como um “modo de ser” para cada cidadão e comunidade que vive com tendência ao cuidado e à expressão saudável de todos os envolvidos e da natureza.

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  • A Educação Sensível busca o melhor desempenho em competências, partindo da versão original de cada pessoa que, motivada pelo “eu sou”, tende a servir “a nós” criativamente e com maturidade. A Educação Sensível alcança o Desenvolvimento Sustentável ao desenvolver um caráter original e melhorar o desempenho em competições, curar feridas emocionais, desconstruir padrões de comportamento prejudiciais e libertar-se de laços e crenças enganosas.

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  • Da perspectiva da Educação Sensível, a responsabilidade social é uma forma autêntica de ser, que emerge de “quem eu sou” e é expressa criativamente por todas as partes interessadas que maximizam de todo o coração o impacto positivo do seu trabalho e minimizam o negativo.

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  • Em 2015, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável foi ratificada e aprovada. A Agenda tem 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que vão desde a eliminação da pobreza até o combate às mudanças climáticas, educação, igualdade de gênero, proteção ambiental e o design de nossas cidades (ONU, 2015). Da perspectiva do desenvolvimento sustentável, o impacto educacional é determinado não apenas pela qualidade e desempenho acadêmico, mas também pela contribuição para diminuir a lacuna de desempenho e melhorar a qualidade de vida de todas as partes interessadas.

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  • As Nações Unidas identificam quatro dimensões do social das organizações (RSC) consiste no seu compromisso voluntário de maximizar a criação de valor que fomente esse desenvolvimento e minimizar os impactos que possam prejudicá-lo (UNESCO, 2012). Ou seja, o objetivo da responsabilidade social é contribuir para o desenvolvimento sustentável.

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  • Nesse sentido, a instituição educacional tem uma responsabilidade social especial. Seu desempenho em relação ao ambiente local e à sociedade em geral, bem como seu impacto no meio ambiente, é crucial para atingir os 17 ODS. A RSE não é importante apenas pela sua profundidade, mas também pela sua amplitude, e pode ser considerada a partir de três perspectivas, que juntas formam um quadro mais amplo (Martínez, 2014).

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  • 1. Viver a Responsabilidade Social Corporativa (RSC) como todas as organizações, visando maximizar sua contribuição para o Desenvolvimento Sustentável e minimizar o impacto negativo tanto no meio ambiente quanto na qualidade de vida das pessoas.

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  • 2. Educar toda a comunidade em responsabilidade social, integrando seus princípios gerais e específicos em programas educacionais relevantes que promovam valores éticos, sociais e ambientais.

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  • 3. Educar para o Desenvolvimento Sustentável, levando em consideração a singularidade de cada pessoa, garantindo inclusão, equidade, qualidade e, na medida do possível, promovendo oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.

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  • OBJETIVOS DO CONGRESSO

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  • Objetivo Geral:
    Promover um espaço de diálogo, reflexão e compartilhamento de saberes e práticas sobre a Educação Sensível, Inclusiva e Intergeracional, destacando a responsabilidade social no fortalecimento de sociedades justas e equitativas.
     

  • Objetivos Específicos:
    1-Fomentar o intercâmbio científico e cultural entre instituições ibero-americanas, no campo da educação inclusiva, intergeracional e da RSE;
     
    2-Discutir os princípios da Educação Sensível, compreendendo sua relevância na formação de educadores comprometidos com a equidade e a justiça social;
     
    3-Valorizar a diversidade humana, reconhecendo os desafios e as potencialidades dos processos educativos inclusivos em contextos multiculturais e intergeracionais;
     
    4-Compartilhar experiências, pesquisas e práticas pedagógicas inovadoras que contribuam para a construção de ambientes educativos mais acolhedores, humanos e socialmente responsáveis;
     
    5-Fortalecer redes de colaboração acadêmica e social voltadas para a promoção de políticas públicas inclusivas e de responsabilidade social na educação;
     
    6-Fomentar o debate interdisciplinar da educação inclusiva entre a educação básica e a comunidade acadêmica, considerando a diversidade e a equidade como pilares fundamentais para o desenvolvimento sustentável;
     
    7-Discutir políticas públicas inovadoras que visem promover a inclusão e a intergeracionalidade nas práticas educacionais no contexto das diferenças e diversidades;

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